PIBID: mais que um programa de iniciação a docência


Em 2015 muitos foram os questionamentos levantados no começo do ano letivo como: o que fazer no âmbito escolar? Como colocar em prática? Quais estratégias deveriam utilizar e qual a importância/diferença que teria para a nossa formação profissional, quanto para a escola e para os alunos? Pensando em tudo o que foi citado, ideias surgiram e saíram do papel, já outras, pela falta de recurso ou então tempo, não foi executado, o que nos deixou com vontade de produzir em 2016.                        
Para o início do ano a prioridade foi embasar o recreio orientado, que por sua vez seria focado em atividades voltadas ao circo, como também utilizar cordas, bambolês, brinquedos confeccionados por alunos e pelas bolsistas.
Outra proposta foi a dança, onde os alunos poderiam dançar as coreografias que nós bolsistas ensinávamos ou então poderiam dançar de forma livre, sendo o objetivo a diversão, mas também trabalhando aspectos de coordenação, socialização, afetividade nos alunos.  
O que foi proposto para o recreio orientado era diversifica-lo, trazendo brincadeiras, danças e jogos para que as crianças pudessem aprender e se divertir também nesse tempo dentro da escola.  
            Durante o ano foram realizados encontros onde definimos algumas atividades que seriam trabalhadas no decorrer do ano, como exemplo: as matérias que seriam produzidas para o blog do PIBID, as atividades que viriam contribuir nos planos de aulas dos professores, dentro dos conteúdos já desenvolvidos, fazendo assim com que os alunos, tanto as bolsistas tivessem novas vivências no âmbito escolar. Dentre estas intervenções podemos citar o futebol cego, onde as crianças puderam aprender a importância da visão, da audição, da socialização em uma das aulas, pois para que eles conseguissem chutas a bola era preciso de alguém para ajudar no deslocamento e também prestar atenção no som da bola. O relato dos alunos sobre a atividade foi positivo, pois eles compreenderam a importância da visão, assim como ajudar o próximo. Também foi trabalhado o slackline, uma modalidade radical, onde se caminha sobre uma fita, suspensa entre dois pontos fixos, sendo possível a realização de manobras radicais. Tendo em vista a melhora do equilíbrio, postura, concentração e no âmbito escolar e até fora dele a socialização e a melhora do trabalho em equipe. A proposta foi além do esperado, pois além dos alunos da turma trabalhada, os demais alunos e funcionários da escola, ficaram interessados em se arriscar em tentar passar sobre a fita, assim obtendo um resultado bem positivo, da proposta lançada.
Houve a nossa participação nas danças da festa julina, pois durante as aulas contribuímos com alguns passos, com os ensaios das crianças, bem como dos adolescentes. Na decoração teve auxilio também, onde nós bolsistas auxiliamos no dia antes da festa e no dia com a organização das danças.   
No Dança Catarina, tivemos a participação em alguns ensaios de sábado de manhã, durante os dias que em estávamos na escola, no figurino ajudando a finalizar, na maquiagem e os cabelos dos dançarinos.
            Nas aulas de educação física, podemos perceber através das observações, das intervenções e conversa com os alunos e professores que as aulas estão sendo mais dinâmicas, onde o professor não entrega apenas a bola para os alunos, mas existe uma preocupação para que eles se tornem indivíduos íntegros cognitivamente, socialmente, afetivamente o que é muito bom para o reconhecimento da importância das nossas aulas. Também podemos salientar uma melhora da relação professor/aluno, tornando as aulas mais produtivas e também chamando mais atenção dos alunos, assim motivando-os para a prática de atividade física dentro e fora da escola. 
            Podemos perceber que a vivência escolar nos prepara para o futuro como professores, ela é de suma importância, pois, é através dela que conhecemos a realidade das escolas e o que precisamos fazer para que seja melhor.
Muitos de nós bolsistas, já sabemos o que acontece nas escolas, o que precisa mudar, o que de bom ela tem e como continuar a fazer a diferença. Agora, me questiono: se o PIBID acabar, como novos acadêmico/bolsistas poderão ter essas vivências? Como eles poderão ter esse preparo para a docência?
 Por fim, deixamos essa pergunta:
Que professores queremos para as futuras gerações? #ficaPIBID

Escrito por:

E.M.E.I.E.F JUSCELINO KUBITSCHECK DE OLIVEIRA
COORDENADORA SUBPROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (São Miguel do Oeste): ANDRÉA JAQUELINE PRATES RIBEIRO 
SUPERVISORA DE EDUCAÇAO FISICA: SIRLEI MARTINS FERRASSO
BOLSISTAS: GISELE ARENT SUZIN, TAYLAINE BENCKE.
PROFESSORES COLABORADORORES: ÉRIC CHARLES NOVELLO, DAIANE LENIR VACCARIN MOREIRA, SIRLEI MARTINS FERRASSO.